É verdade que o psiquismo aparece no corpo. É o dar-se-vê da criança!
Freud já havia nos alertado, inclusive, que o eu é um eu corpóreo.
De fato, tem-se observado um número crescente de crianças pequeninas fazendo sintomas, apresentando riscos psíquicos…
O desenvolvimento sensório motor vem dar notícias sobre a constituição psicológica do bebê, a partir de desajustes, que, quando trabalhados preventivamente, antes da poda neuronal, entre o segundo e o terceiro ano, ganham perspectivas diferentes.
Os aspectos estruturais, epigenéticos do bebê, são de extrema relevância nesse processo constituidor, que é estabelecido irreparavelmente na relação com o cuidador primordial.
Sua predisposição genética impele ou não, esse __falasser_ , esse bebê carecido de subjetivação, para as convocações do grande outro, a mamãe, o papai…
Ou seja, há bebês que nascem com extenso apetite simbólico, ávidos por significados. Há bebês que, por razões variadas, se fecham e não entram no circuito pulsional, precisando de estimulação no campo da clínica da prevenção!